Parabéns, homens! Descobri ontem que hoje, 15/07, é o Dia Internacional do Homem. O que ganhamos com isso?! Que eu saiba, nada além de provavelmente mais publicidade quanto ao exame de toque pra saber se pode haver câncer de próstata em cada um de nós homens quando já atingida a meia idade ou coisa do tipo, mas pelo menos não tem muito homem besta com frescura por não ser lembrado num dia próprio (eu acho), como as mulheres o são. Já inventaram até o tal do “novembro azul”. Claro que esses homens quase nunca pensam no que quer dizer simbolicamente o dia da mulher para as mulheres. Mas não queria falar sobre coisas ruins relacionadas aos homens, justo em nosso dia. Na verdade só estou começando esse texto com isso porque já tinha começado este bloco de notas com “15/07 dia internacional do homem” esperando elaborar melhor a ideia, quando aconteceu outra coisa, ainda ontem. Na verdade estou escrevendo este texto desde ontem, vamos ao foco do que realmente me impulsionou a voltar a escrever, mas no parágrafo seguinte, já que este está ficando muito grande e parágrafos gigantes me angustiam um pouco.
Se o esperado é que o Fingolimode, além de reduzir os surtos, melhore minha memória parece estar funcionando. Como já disse anteriormente “vou começar a me observar mais para saber os efeitos que o remédio causa em mim”. Ontem, enquanto eu estava jogando Lumosity comentei com minha Paula que de manhã fiz uma pontuação muito alta e as tentativas seguintes não tiveram tanto êxito quanto a primeira vez que joguei ontem.
O jogo se chama “No trilho certo” e funciona assim: de um túnel saem trens coloridos e eu preciso mandá-los para a estação certa, cada trem tem a cor da sua estação, quanto mais trens coloco na estação certa mais pontos ganho. Para enviar o trem pra estação certa, existem desvios. Exemplo: tem dois trens saindo do túnel, um é rosa e o outro verde, a estação do trem rosa é pra esquerda e a do trem verde é pra direita; então, eu tenho que mover o desvio no momento certo pra que o trem fique sempre no trilho certo. Quanto mais o tempo passa maior a dificuldade, quanto maior minha pontuação mais trens são liberados.
Depois de reclamar que minha pontuação só diminuía a Paula fez um comentário: “isso não tem nada errado. Lembra “O andar do bêbado”? Lá fala sobre uns treinadores de piloto de avião que falavam que seus pilotos um dia iam muito bem e eram elogiados, no dia seguinte eles tentavam a mesma coisa e não conseguiam fazer com a mesma qualidade que antes. Esqueci o nome disso. Então os treinadores acharam que o elogio era o problema, era isso que fazia os pilotos piorarem, mas o problema de verdade é só que os pilotos ‘voltaram ao normal’”.
E foi aí que eu, repentinamente, me lembrei o nome científico pra isso e falei “ah! o nome disso é, como é mesmo? Regressão à média!”
Foi rápido assim mesmo. Achei impressionante eu me lembrar disso e tão depressa assim. Ainda mais depois de tanto tempo ter se passado desde que li este livro, que ao contrário do Pequeno Príncipe, li só uma ou duas vezes inteiramente.
Fiquei muito contente por ter lembrado tão rapidamente o termo “regressão à média”, como fico quando lembro do termo “viés da disponibilidade”, ambos do mesmo livro que eu normalmente esquecia e sempre achei que seria útil para que as pessoas pensassem que sou inteligente…
Uma outra coisa que pretendemos fazer é jogar um jogo da memória que fizemos juntos com papelão e palavras em inglês, de quando pensávamos em abrir uma escola de inglês lá que ainda não abrimos. AINDA. Enfim, pode parecer pouca coisa pra quem ler, mas pra mim lembrar de algo é realmente muito feliz e quem sabe me impulsione mais a tentar novamente todas as coisas que deixei pra traz na vida, incluindo o mestrado e talvez psicologia…
Bem, torçam por mim.
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