segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Bem viver melhor

Anteontem foi um dia muito legal:
Fui à casa da minha sogra com a namorada e ela deu um monte de coisas pra a gente trazer pra casa nova. A propósito, eu já contei como fui expulso da casa da minha mãe? 

Pois é, conto a história desde o início a seguir:
Consegui um apartamento do Viver Melhor com a ajuda exclusiva da minha última ex-namorada, isso porque pensávamos em viver juntos algum dia, mas como um dia ela me deixou, deixei pra lá tudo também, só que um dia ela me ligou pra ver se eu ainda daria o apartamento pra ela, já que tinha ficado no meu nome por razões impronunciáveis. Só que, na esperança de ter a menina de volta eu disse que daria pra ela e tudo o mais, até era a minha intenção dar pra ela mesmo, especialmente se eu pagasse todas as prestações e tal vai que, né?
Acontece que notei que ela nem sequer iria voltar a falar bem comigo mais, e em algum momento  acabei falando pra minha mãe sobre o apartamento, coisa que eu não queria fazer desde o início, apesar da influência da minha namorada atual.. 
Pois bem, eu tinha razão: tão logo eu falei pra minha mãe que eu tinha esse apartamento no meu nome, ela imediatamente trouxe um primo meu pra viver aqui. 
Foi curioso: um belo dia eu estava dormindo na casa dela (onde foi também a minha casa por 27 anos) e minha mãe bateu na porta do meu quarto. Quando abri o quarto ela só foi logo falando “me dá a chave do teu apartamento, teu primo vai morar lá”. Assim, ela não havia conversado absolutamente nada comigo mesmo, só chegou com a decisão dela e pronto: eu já tinha perdido o apartamento, como eu sabia que aconteceria, e já tinha inclusive perdido o direito de ter este apartamento imediatamente, afinal minha mãe pagou umas umas 3 prestações de 60 reais u.u’

Prévia da conclusão: perdi meu apartamento naquele dia, sem direito nenhum de resposta e passei vários meses sem poder passar nem perto deste apartamento, até que um dia…
Numa das eternas brigas que sempre tive com minha mãe, falei que queria vir pra minha casa, afinal aqui eu não teria que passar pelas humilhações diárias dela de sempre pelas quais eu passava costumeiramente (pelo menos no meu imaginário é assim que eu entendia que iria acontecer). Quando falei com meu primo que queria vir pro apartamento (MEU, aliás), não faltaram defeitos pra serem relatados por ele: o lugar seria supostamente perigoso, violento, vizinhos ruins e tudo o mais, ou seja, eu odiaria morar no Viver Melhor. Lógico que, pra mim, ele falou isso com o intuito claro de me amedrontar pra que eu não quisesse me mudar pra este apartamento. Não sei se eu acreditei nele desde o início, até porque num lugar pra pessoas de baixa renda viverem, não teria sentido nenhum que as pessoas fossem tão ruins assim como meu primo pintava. 
Enfim, um dia minha mãe entrou no quarto, do nada, onde estávamos minha namorada e eu e ela passou a acusar minha namorada de tentar me matar e muito mais (quanto a isso, devo dizer que se não fosse a namorada, eu teria conseguido me matar em ao menos uma das dezenas de vezes que tentei - aliás, eu não tentava me matar por culpa do remédio que utilizava [interferon], como dizia minha mãe, até porque ao parar de usar o medicamento por muito tempo continuei com estas vontades, ainda mais fortes. 
Pelo menos continuei tendo a namorada. A vivência me demonstrou que só tentei me matar unicamente por culpa da minha mãe e das brigas com ela, mesmo). Pois bem, acabei vindo morar no meu apartamento do viver melhor, inclusive pra descobrir até onde eram verdade as coisas horríveis que meu primo falava, em contrapartida ele foi morar onde eu morava antes - na casa da minha mãe, com a mulher e filha. Duas pessoas que achei igualmente antipáticas, mas podia ter sido só impressão do momento. 
Enfim, não consegui encontrar nada de terrível aqui, nos moldes que meu primo tanto falava ou nem mesmo menos algo próximo disso. Na verdade o Viver Melhor segunda etapa do projeto Minha Casa Minha vida, aqui de Manaus, onde moro, acho um lugar extremamente bom, ainda não vivenciei nada de terrível por aqui, fora os preços altíssimos das coisas, até por ser razoavelmente longe do resto da cidade. Aliás, numa das primeiras noites que dormimos aqui, minha namorada viu umas pessoas se drogando perto do nosso apartamento, mas quem nunca, né? Quer dizer, em que lugar de qualquer cidade não tem pessoas que usam drogas ilícitas (ou mesmo as permitidas)?

Ah, eu até poderia reclamar do ônibus viver muito lotado, mas nossa casa não fica tão longe da garagem de onde os ônibus saem, então é mais difícil pra nós, minha namorada e eu, não ficarmos sentados durante o trajeto. Quanto a isso, ainda pretendo escrever uma postagem explicando como não ficar em pé nos ônibus. Aguardem e descubram a dica que vai servir não só pra quem precisa sentar nos ônibus, mas muito mais.

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