Calma! Ainda não virei um astro pop, nunca julguem um livro pela capa. muito menos uma postagem pelo título.
Hoje, sábado 4 de julho de 2015, estou finalmente parando para escrever sobre meus últimos dias, a dúvida é se vou conseguir me lembrar de coisas suficientes… notem que todos os detalhes que eu der na história, eu os sinto como vitórias da minha memória, desde que não sejam falsas memórias, mas não sou de mentir e SEMPRE me esforço ao máximo para dar detalhes reais dos acontecimentos, principalmente por aqui, então vamos lá:
Na última quinta-feira, um colega meu, irmão de um outro amigo da época de Ensino Médio, que está fazendo mestrado em psicologia na UFAM, me chamou para ser entrevistado (viram só que famoso estou? bem, não exatamente) e fui lá, até por ser quinta, que é o dia do meu almoço preferido no RU, como já devo ter comentado em alguma(s) outra(s) postagem(ns) por aqui…
O mestrado dele é sobre pessoas com doenças crônicas. Espero ter ajudado. As perguntas que lembro de ele ter feito tinham a ver com como me sinto e qual se tornou a minha expectativa de vida desde quando fui diagnosticado (caso queiram saber, me sinto bem no final das contas, obrigado por perguntarem =x). Perguntou também se sofro preconceitos com a doença e minha resposta foi que só com as mães (a minha e da minha namorada), mas não pensei em falar sobre os preconceitos que a minha mãe sempre demonstrou, lembrei agora que esse preconceito que minha mãe tem se espalhou para o mundo. Até minha irmã falou comigo me tratando quase como um doente mental, mesmo sendo casada com o médico que me diagnosticou. Infelizmente não me lembro de muito mais coisas da entrevista, agora, por mais que tenha tentado gravar com meu celular. Infelizmente no meio dela alguém me ligou e a gravação parou.
Dica importante: se você tem esclerose múltipla ou sofre de perda de memória constantemente, tenha sempre um gravador com você.
Bem, continuando meu dia, depois de sair da ufam, fui ao shopping que costumo ir por de lá ser mais fácil pegar ônibus para ir para casa.
No dia seguinte, sexta-feira, 03/07/2015, aconteceu uma coisa muito interessante, estava eu num ônibus e um carro que estava atrás dele bateu nele razoavelmente forte, de modo a ele quase explodir, ou pelo menos pegou muito fogo. Ficamos todos os passageiros fora do ônibus que não andaria mais naquele dia. Foi chamado corpo de bombeiros e tudo. Capaz de ter saído em algum tabloide daqui, mas não me lembrei de procurar nada a respeito disso hoje, e agora já está acabando o dia, certamente não há nenhum lugar aberto onde possa vender desses jornais…
E, hoje, 4 de julho (se não me engano é dia da independência dos EUA, isso não tem nada a ver com a postagem, mas é uma lembrança, o que acaba sendo uma coisa boa, desde que eu não esteja errado), a novidade atual é que participo, além do grupo de whatsapp sobre EM, também de um sobre possíveis novas rotas de ônibus aqui em Manaus que possam atender à novas demandas como as das pessoas que moram nos entornos do residencial Viver Melhor onde moro, e a novidade é que fizemos uma reunião a respeito dessas novas rotas, pena que fomos só 4 pessoas, sendo que o grupo possui várias outras pessoas. Agora estava assistindo a parte de um video postado no grupo, do Mário Sérgio Cortella, em que o mesmo comenta que os ausentes nunca tem razão. Fica a dica.
E, amanhã, acabei de lembrar, será o aniversário de uma pessoa muitíssimo especial na minha vida. Eu diria que é A mais importante da vida. Minha única companheira de verdade. aquela com quem sempre converso, aquela que já me ajudou em surtos e, mesmo mijado, ela me carregou até o banheiro. A moça que mais amo e com quem pretendo ter uma filha, o mais depressa possível.
Esta menina linda me ajudou a superar muito mais barras do que meramente a esclerose múltipla, sendo minha única companheira de verdade. Se eu tivesse dinheiro ou ao menos algum emprego, certamente me casaria com ela. Mas como não é o caso, não sei nem como daria algum presente de aniversário. É uma pena, mas sou contra sofrimento por coisas que não posso evitar, então que continuemos sendo felizes "meramente" por termos um ao outro. Amo muito você, Paula Jaqueline da Silva e Silva (“… e Silva", caso casemos ;). Só acho injusto o fato de o aniversário ser dela e o presente ser todo meu…
Bem, estou meio apressado para publicar este texto logo e nem vou corrigir nada, qualquer coisa, me processem, ou perdoem. Obrigado pela leitura ;)
Ah! não esqueçam de assinar este blog. Há postagens muito mais interessantes que esta, garanto ;)
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