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domingo, 25 de outubro de 2015

EPOPEIA DO ENEM 2015

Ontem aconteceu uma coisa no mínimo memorável comigo... Preparem-se para mais uma história eletrizante, porém meio romântica:

Para hoje, ontem foi dia 24 de outubro de 2015, data do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM 2015. Esta é uma prova que eu já devo ter comentado sobre como é cansativa, porém muito legal de fazer pois há sempre coisas que me fazem rir e me divertem nela (e olha que nem estou falando da Milena e outras pessoas que chegam atrasadas, cometendo gafes e causando muita vergonha alheia com isso mas, acima de tudo, é uma prova muito legal de fazer mesmo, pois durante a mesma, sempre dá pra a gente aprender coisas novas... Mas, infelizmente, não fiz a prova desse ano, por não ter feito inscrição pra ela na época que deveria. Mas minha companheira Paula a fez, e como sou um namorado muito esforçado por ela, sempre tento fazer coisas pra impressioná-la e ajudar como posso... No final das contas acaba sendo uma coisa bem legal esse esforço extra que faço, mas isso eu conto mais a respeito outra hora. 

O problema é que nem sempre as coisas dão tão certo quanto gostaríamos, né? Ontem, aparentemente, foi um desses dias em que nem tudo dá certo mas acabam sendo legais de alguma forma... 

Mas antes de contar sobre ontem, anteontem fui com ela tentar pegar todos os exames que eu tinha feito previamente e já deviam estar prontos naquele dia, antes de procurar a escola onde a Paula faria sua prova. Primeira clínica, OK! Segunda clínica, OK!! Mas teve a última pra avacalhar tudo, em que as pessoas de lá claramente são treinadas pra fazer as pessoas de otárias. Lembro até de uma mulher que apareceu lá, já no final da tarde/começo da noite GARANTINDO QUE TODA A MULTIDÃO PRESENTE RECEBERIA SEUS EXAMES AINDA NAQUELA NOITE DE SEXTA-FEIRA, MESMO QUE PRA ISSO ELA TIVESSE QUE PASSAR A MADRUGADA TODA LÁ. Mas nem imaginávamos que logo em seguida ela iria embora pelos fundos, dizendo ter entrado "pra continuar trabalhando"... Após isso, chegou um homem falando grosso e expulsando todas as dezenas de pessoas que lá ainda esperavam desde a manhã daquele fatídico dia. O problema principal daí é que eu teria e terei consulta na segunda-feira (vulgo amanhã) e precisaria levar todos os exames que já fiz e essas pessoas totalmente descompromissadas com o próprio emprego estavam atrasando a vida de muita gente além de mim, e pensar que aquela primeira mulher mencionada garantiu que resolveria tudo logo... Mas, bem, não era isso o que eu ia falar, eu queria mesmo falar é sobre o ENEM e as coisas que aconteceram ontem, então continuemos, afinal talvez eu fique mudando de assunto outras vezes:

Quando procuramos a universidade onde ela faria sua prova, descobrimos que até o nome da rua estava errado. Tudo isso sem contar que nem tínhamos impresso o cartão de confirmação... 
Fomos a uma lanhouse que fica próxima à universidade em questão pra saber preço pra imprimir o cartão de confirmação dela, o documento que provava que ela faria a prova na sala onde ela fosse e essas coisas todas, e fomos realistas falando que nem tínhamos qualquer dinheiro algum, e o rapaz foi TÃO legal que simplesmente imprimiu pra ela sem ela pagar, mas CASO ELA pudesse, podia pagar no dia seguinte... Ser muito  extremamente absurdamente linda tem as suas vantagens também, né? É, parece que naquele dia tudo acabou bem, apesar de termos ficado um tanto decepcionados com o INEP que enviou o endereço errado da faculdade onde seria a prova, mas é claro que também pode ser por culpa da cidade que fica mudando os nomes das ruas o tempo todo (é sempre importante avaliar os próprios erros antes de julgar os outros). Mesmo assim, aquele negócio de ir e conhecer o local da prova antes do dia continua sendo a melhor coisa a se fazer pra evitar transtornos que tenho certeza que aconteceram com várias pessoas que fizeram a prova naquele local. Assim reduzem-se muito as possibilidades de não conseguir entrar na prova. Principalmente se o próprio candidato for até lá algum dia antes da prova.

Pois bem, chegou o grande primeiro dia de prova e, claro, fui acompanhá-la até lá ainda sem saber muito bem como voltar pra casa depois de estar sozinho, mas findou-se dando tudo certo, apesar de os ônibus demorarem muito em virtude de ser feriado aqui em Manaus, além de sábado. No caminho parei em um shopping que sempre vou, para comer alguma coisa e entalar meu cartão de vez, já que não tinha mais dinheiro. O almoço foi delicioso no giraffas (e espero que alguém me pague pela propaganda do filezinho de frango ao alho que infelizmente parece que vão parar de vender a qualquer momento - POR FAVOR NÃO!!). 

Cheguei em casa exausto e tentei dormir, mas pensei um pouco e decidi: "e se eu for logo encher os dois garrafões de água com meu carrinho de mão pra passar mais umas duas semanas sem precisar sair pra fazer esse trabalho que é tão cansativo, aí aproveito e compro logo uma pizza pra meu amor ter o que comer sem precisar cozinhar, já que certamente vai estar exausta (e disso eu garanto que entendo) quando voltar da prova? Então eu vou!"

O "problema" é que ela já havia chegado em casa, e quando tive certeza de que ela estava dormindo, deixei uma cartinha pra ela dizendo que ia sair, mas pra ela não se preocupar se acordasse e não me encontrasse, aí saí.

Parte do erro foi ter escrito nessa carta que ia ficar tudo bem, apesar de eu saber previamente que não dava pra ter certeza disso. 

E não ficou, mas fiz um plano perfeito: tomei uma pílula de ômega 3 pra tentar ficar menos sonolento (alguma coisa me fez pensar que funcionaria, acho que na época em que usei vitamina D, notei essa resposta do meu corpo, ou algo do tipo, levei os dois garrafões vazios até o local onde enche com água potável e que por acaso fica ao lado de uma pizzaria, onde compraria a pizza que jantaríamos juntos com ela muito feliz, alegre e saltitante graças à minha perspicácia e amor demonstrado o tempo todo a ela. Pelo menos a teoria foi essa, mas na prática...

Cheguei la em cima (há uma ladeira razoável até chegar lá), comprei a pizza e fui encher logo os garrafões com água. Falei que não precisava levar a pizza em casa, afinal 3 reais é muito caro pra uma coisa que eu poderia fazer de graça no meu carrinho fantástico, mesmo que eu já tenha economizado 1 real da impressão daquela folha. Seriam então quase 5 ricos reais que eu poderia até usar pra comer alguma outra coisa ou colocar na minha conta pra abater na minha conta milionária do cartão de crédito. Ainda quero fazer um texto sobre essas coisas de economizar ma non tropo. me cobrem!

Mas, bem, terminei de encher os garrafões e pensei bem que TALVEZ eu não conseguiria colocar a pizza junto com aqueles garrafões tão pesados e decidi pagar os tais 3 reais da entrega e aproveitar pra comprar um refrigerante que a Paula poderia até levar pra fazer a prova no dia seguinte (vulgo hoje) sem precisar passar tanta fome enquanto precisasse pensar tanto naquela prova quilometricamente cansativa...

É, na teoria tudo é muito bonito e tal, mas na prática, as coisas nem sempre são tão fofas assim.



Pois é, não deu. Alguma coisa não me fez ficar tão elétrico como eu esperava e em algum momento me desequilibrei e caí com carrinho e tudo, estourando pelo menos um dos garrafões imediatamente. Acho até que a chuva que finalmente houve hoje foi por causa de toda aquela água que caiu no chão e evaporou.

Mas pelo menos eu havia voltado à pizzaria pra comprar a entrega em casa antes de sair com pizza e tudo. (EBA!!)

Quando eu tava chegando em casa, liguei pra pizzaria pra avisar que já podiam ir deixar a pizza. Assim, poucos minutos depois que cheguei em casa, bateram à porta com a pizza e nosso refrigerante favorito. Acordei a Paula e disse pra ela ir atender a porta porque eu eu tava muito cansado.

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